Na anterior geração do Quattroporte (V), o luxuoso Maserati de quatro portas era conhecido por produzir uma das melhores "bandas sonoras" que o dinheiro podia comprar. Para tristeza de alguns, na nova geração, todos os motores disponíveis recorrem... a dois turbos. Ainda assim, nem tudo são más notícias, apesar do som dos Quattroporte ter saído muito afetado, as potências foram aumentadas (mesmo recorrendo a motores bem mais pequenos), em especial na variante GTS, já para não dizer que os consumos e emissões de CO2 desceram consideravelmente. Por 3 dias, tivemos o privilégio de ter ao nosso dispor um carro de testes da nova geração, e notamos que o Quattroporte é agora um carro mais robusto e construído com uma maior atenção ao detalhe.
Nesta nova geração, o Quattroporte cresceu para um comprimento de 5,26 metros, até porque o novo Ghibli, por muito escassos centímetros, não chega aos 5 metros, e era necessário manter uma diferença de comprimento razoável para este. O novo Quattroporte é um verdadeiro tapete sobre rodas, tudo é pensado em prol do conforto. Infelizmente, a direção, excelente na anterior geração, acabou por sair prejudicada. Apesar do aumento da suas dimensões, a Maserati conseguiu reduzir o peso do Quattroporte em 100kg, graças ao uso de alumínio em secções como a mala e as portas. 
Desde o seu lançamento, os interessados no Quattroporte podem já escolher por entre três versões. No topo da gama, encontra-se o GTS, que utiliza um V8 biturbo de 530cv, capaz dum sprint dos 0-100km/h em apenas 4,7 segundos e uma velocidade máxima de 307km/h. Ou seja, chega a uma velocidade máxima 20km/h superior à do anterior Sport GTS, já para não dizer que oferece mais 200Nm de binário! Já o modelo base, o S, que recorre a um V6, também biturbo, é capaz de uma velocidade máxima de 285 km/h. Ao contrário do GTS, o modelo "base" pode ser equipado com tração às quatro rodas (S Q4), isto para além da versão "normal", com tração traseira. Conduzimos o GTS, e não podemos deixar de dizer que as acelerações de que é capaz são verdadeiramente assombrosas para um carro deste porte. Infelizmente, o som pode deixa algo a desejar (pelo menos quando comparado com o da anterior geração), mas, em modo sport, o problema parece ser parcialmente resolvido.
Quando nos sentamos ao volante do Quattroporte GTS, começamos imediatamente a procurar o botão para despertamos seu V8 do repouso. Olhamos para a direita, onde normalmente se encontra o botão/ignição, mas é no lado esquerdo do volante que o encontramos, o que não constitui, de todo, problema, mas que pode requerer alguma habituação. Algo que precisava de uma grande atualização no Quattroporte, era a consola central. Os antigos botões estilo telefone passaram à história e foram substituídos por um ecrã táctil. Pode não ser o melhor sistema disponível no mercado, mas não deixa de constituir uma grande melhoria face à anterior geração. O magnífico sistema de som instalado no Maserati, da Bowers & Wilkins, conta com, nada mais, nada menos, do que 15 speakers. No interior, é fácil apercebermo-nos de que a Maserati deu grandes passos face à anterior geração do Quattroporte. Os acabamentos, e no geral, todo o interior, melhoraram consideravelmente. Na parte de trás, podemos optar por dois bancos separados, ou por um "sofá" para três pessoas. Para além disso, há muitos extras à escolha, desde um frigoríficos, a mesas e ecrãs LCD. Até mesmo um Ponto de Acesso WiFi pode equipar o Quattroporte. Em prol do silêncio e do conforto no habitáculo, o vidro traseiro é em vidro duplo laminado, o que nos mostra, mais uma vez, que o novo Quattroporte é mais focado em que viaja nos bancos traseiros, do que em quem o conduz. 
Um dos pontos negativos da configuração deste carro de testes é, sem dúvida, as jantes que o equipam. Quer na internet, quer quem tenha falou connosco durante os três dias em que o testamos, ninguém parece gostar delas... Uma coisa é certa, o Quattroporte parece mais "fresco" do que nunca. Os fárois da frente mais longos, e os de trás mais arredondados, dão um ar muito mais soft à sexta geração do modelo da marca italiana.
Driving-wise, the car can compete with its competitors. Sometimes, you’ll miss some sensation in the driving because of the quietness in the car. You’ll accelerato to 160 kph without even noticing it. The engine of the last generation started to make more and more noise when you were accelerating but when you drive the new version in comfort mode, you won’t notice. Options like danger recognition and such systems aren’t available in the Quattroporte, maybe to reduce the irritating beeps to the minimum.
O preço do Quattroporte GTS é bastante competitivo, sendo algo mais baixo do que os dos seus rivais Panamera Turbo Executive e S63 AMG. AInda assim, o Quattroporte S é cerca de 50 mil euros mais barato, o que pode dar que pensar aos seus compradores... Estará o novo Quattroporte destinado ao sucesso?
